
Na 9º sessão ordinária realizada ontem 13, na Câmara de Andradas, os vereadores aprovaram por unanimidade o Projeto de Lei Ordinária, pelo Legislativo, nº 6, que “Dispõe sobre atendimento preferencial, aos doadores de sangue, órgãos, tecidos e medula óssea, e, ainda, aos inscritos no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea – REDOME”.
A proposta, apresentada pelos vereadores Gustavo Xavier e Antonio Carlos de Lima prevê atendimento preferencial e prioritário em estabelecimentos comercias, bancários e similares com o objetivo de incentivar a doação e conscientizar a população da importância e necessidade da atitude que pode salvar vidas.
“É um projeto que dá uma preferência aos doadores em filas semelhante ao ocorre com as gestantes e idosos, além de ser um incentivo às doações. A cada doação de sangue podemos salvar a vida de 4 pessoas. De acordo com o Ministério da Saúde, devido à pandemia, as doações caíram cerca de 10% o que é muita coisa. Em alguns estados, como São Paulo e Distrito Federal, os doadores regulares de sangue têm benefícios como isenção de taxas de inscrição em concursos públicos diversos, e esse vai ser um próximo projeto que gostaria de apresentar e ter o apoio da Casa. Sobre a doação de medula óssea, essa é a única esperança para muitas doenças do sangue, mas para isso é necessária a compatibilidade entre o doador e o paciente que é de uma para cada 100 pessoas. Quanto mais estimularmos essa doação, mais chances temos de salvar vida. E a doação de órgãos salva vidas, evita sofrimento e pode ser a única oportunidade de um recomeço para as pessoas que precisam. Doar órgão é doar vida”, salientou o vereador Gustavo Xavier durante a discussão do projeto.
Outro projeto aprovado foi o de Lei Ordinária nº 20/2021, proposto pelo Poder Executivo que altera a Lei Ordinária 2.001/2021 e autoriza o município a celebrar operações de crédito com o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S/A – BDMG de até R$ 3 milhões destinados ao financiamento de obras de infraestrutura urbana no âmbito do Programa BDMG Urbaniza. A alteração é necessária para adequar a legislação municipal aos requisitos da instituição financeira para a liberação de valores em seus programas de empréstimo.
Da Redação| Felipe Avelino (Com informações Ascom Câmara)
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